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Blackberry ‘mais caro’ é vendido por R$356 mil

Blackberry assinado por Alexander Amosu

O designer conta que a fabricação levou cerca de 350 horas

O Blackberry “mais caro do mundo” - feito em ouro 18 quilates e incrustado com 4.459 diamantes – foi vendido para um comprador no Oriente Médio por 125 mil libras (R$356 mil).

A peça é uma das três do modelo criado pelo designer Alexander Amosu.

A fabricação levou cerca de 350 horas e o equipamento é personalizado com o nome do cliente e conta ainda com serviço de apoio 24 horas.

Amosu fez sua fortuna compondo e vendendo toques de celular e ficou conhecido no mercado de alto luxo por personalizar celulares, iPods e outros gadgets eletrônicos.

Em abril, o designer vendeu um terno feito com a "lã mais cara do mundo" por 70 mil libras (equivalente a pouco mais de R$ 227 mil).

Segundo a empresa de Amosu, entre seus clientes estão o piloto Lewis Hamilton, o rapper 50 Cent, o empresário Richard Branson e as cantoras Lilly Allen e Alicia Keys.

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Google Maps começa a mostrar informações de trânsito em tempo real no Brasil

O recurso ainda não foi anunciado oficialmente pelo Google Brasil, mas o MacMagazine confirmou que seu lançamento estaria sendo preparado para os próximos dias. O fato é que a funcionalidade já está no ar para todos os usuários: o Google Maps agora mostra informações de trânsito em tempo real em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Não confunda isso com o serviço de transporte público: este chegou ao Rio de Janeiro esta semana e já está disponível nas outras duas capitais desde dezembro do ano passado. E essa estratégia de lançar novidades nas três já virou praxe do Google Brasil: o mesmo foi planejado para o Street View — sorte dos paulistanos, dos cariocas e dos belo-horizontinos. ;-)

Trânsito no Google Maps

Disponível no exterior já há algum tempo, as informações de trânsito traçam linhas sobre os mapas do Google indicando como está a movimentação de automóveis nas principais vias/avenidas/estradas de cidades. A cor verde indica um fluxo normal; amarelo, um pouco lento; vermelho, congestionado; e preto com tracejados vermelhos, provavelmente está tudo parado.

Se você ampliou a imagem acima, deve ter visto um link “change” (modificar) na legenda do tráfego. Veja só que acontece quando clicamos nele:

Change Traffic no Google Maps

Com base no histórico de informações sobre o tráfego coletado pelo Google, o usuário pode conferir no mapa uma média/previsão de como estará o fluxo em qualquer dia e hora da semana. Não é demais? :-)

Tudo isso, felizmente, também está disponível no app Maps de iPhones/iPods touch:

Trânsito do Google Maps no iPhone








A camada de trânsito pode ser habilitada pelo ícone do papel no canto inferior direito da tela. O botão de tráfego, evidentemente, fica inabilitado em todas as cidades, exceto SP, RJ e BH.

Habilitando camada de Trânsito do Google Maps no iPhone

Tudo bem que o pessoal de São Paulo necessita de algo assim mais do que ninguém, mas Google, pelo amor de Deus, o trânsito de Salvador está cada vez mais caótico. :-P Lancem isso logo por aqui também! Aliás, expandam o quanto antes pro Brasil todo. O povo agradece. :-D

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Brasil está em 2º lugar entre os países que mais enviam spams no mundo

Um relatório divulgado pela empresa de segurança Symantec aponta o Brasil como o segundo país que mais envia spams no mundo —com 12% de todas as mensagens indesejadas e atrás apenas dos Estados Unidos, com 23%.

A pesquisa aponta ainda que mais de 87% de todos os e-mails enviados são spams.

Um dos motivos para o alto número de mensagens indesejadas, segundo o relatório, é que as pequenas empresas, também afetadas pela crise econômica, sofreram quedas nas vendas e, em consequência, aumentaram a quantidade de promoções —enviadas, inclusive, por e-mail.

O uso cada vez maior de palavras e expressões comuns, como "olá", "como vai", são outro atrativo para que os usuários cliquem em tais mensagens.
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Dell lança primeiros modelos usando Core i7 para notebooks

São Paulo, 23 de setembro de 2009 - A Dell anunciou no Intel Developer Forum sua nova linha de notebooks equipados com o processador Intel Core i7 mobile.

O Alienware M15x tem processador Core i7 920XM com placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX 260M de 1 GB. A linha Alienware é voltada para jogos e tem notebooks de alto desempenho. Não há preço definido para esse modelo.

O Dell Studio 17 trará o Core i7 720QM de 1.6 GHz e placa de vídeo ATI Mobility Radeon HD 4650 de 1 GB e tela HD de 17,3 polegadas (1600 x 900), além de bateria de nove células. O preço inicial será de US$ 1.099.

O Studio 15 terá Core i7 720QM de 1.6 GHz, placa de vídeo ATI Mobility Radeon HD 4570 de 512 MB e 4 GB de RAM. O preço inicial será de US$ 999. Por fim, o Studio XPS 16 passará a ter a opção do processador Core i7, com preços iniciais de US$ 1.249.

Com codinome "Clarksfield", o Core i7 é o primeiro processador da Intel que usa a arquitetura Nehalem. A versão para notebooks foi anunciada oficialmente na IDF, que acontece essa semana em San Francisco.

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Parlamento francês aprova polêmica lei antipirataria

PARIS (Reuters) - A polêmica lei antipirataria da França que prevê a suspensão, pelas autoridades, da conexão de internautas que fizerem download ilegal foi ratificada no parlamento nesta terça-feira. No entanto, a oposição anunciou que contestará a lei na Justiça.

O Partido Socialista, da oposição, que já tinha levado a primeira versão da chamada lei "Hadopi" à Justiça, afirmou que irá formalizar uma nova contestação.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, não mediu esforços para incentivar a aprovação do projeto, e contou com o apoio das indústrias de música e cinema, que alegam um prejuízo de milhões de euros devido a downloads ilegais na Internet.

Mas a lei, que criará um novo órgão regulador com poderes de investigação sobre internautas suspeitos e de fazer recomendações de medidas a serem tomadas, tem sido muito criticada por grupos de proteção ao consumidor e da oposição.

Os críticos afirmam que a lei não será eficaz no combate a piratas específicos, e apenas irá impor punições desnecessariamente severas sobre o internauta comum.

A versão anterior da lei foi bastante amenizada.

O ministro da Cultura, Frederic Mitterrand, afirmou que espera que o principal efeito da lei seja de dissuadir o download ilegal de conteúdo.

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GPS em celulares ainda não são 100% confiáveis

Quando se trata de encontrar uma rota, os avançados smartphones não são tão espertos assim. Se você quiser achar seu caminho até o sítio do seu amigo ou alguma pousada remota para suas férias, assistentes de navegação portáteis ainda prevalecem.

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Na verdade, os preços desses aparelhos de navegação caíram, enquanto seus fabricantes se voltam para o fornecimento de programas para operadoras e fabricantes de celular. A Navigon, que produz aparelhos de GPS de última linha, abandonou discretamente o mercado americano de hardware em maio, decidindo focar-se em telefones e programas para sistemas automotivos. Ela já fez acordos para celulares com a Samsung na Europa e a T-Mobile na Alemanha e recentemente lançou uma versão de seu software MobileNavigator na loja do iPhone da Apple, por US$ 89,99.

Após as líderes de navegação, Garmin e TomTom, anunciarem quedas de receita de dois dígitos no início do ano, observadores do mercado sugeriram que os smartphones com programas de rota poderiam acabar com os aparelhos de GPS da mesma forma que dizimaram os assistentes pessoais digitais. Então, a TomTom optou pela filosofia "se não é possível vencê-los, junte-se a eles", lançando para o iPhone uma versão em software de seu sistema de navegação, por US$ 100.

Mas usar o celular para conseguir direções em uma longa viagem pode ser tão confiável quanto usar uma forquilha para cavar um poço. Curvas erradas, falta de sinal e recebimento de chamadas confundem a maioria dos aplicativos de navegação de celular.

Os programas para iPhone da Navigon e da TomTom são justamente o caso. Diferente de um computador de mesa ou laptop, o iPhone não é totalmente capaz de realizar tarefas múltiplas ao mesmo tempo, o que significa que se você estiver seguindo as direções da rota e atender a uma chamada, a função de navegação se interrompe.

Mesmo os telefones capazes de manejar diferentes tarefas simultaneamente podem fazer você errar o caminho, dependendo da rede. Por exemplo, o BlackBerry Bold, da RIM, na rede 3G da AT&T mantém as direções ao fundo enquanto você conversa, mas o BlackBerry Storm na rede sem fio da Verizon não. Um porta-voz da RIM, Erik Van Drunen, disse se tratar de uma limitação da rede, não do telefone.

No entanto, até mesmo aparelhos multitarefas em muitos casos param de fornecer direções quando não há sinal de celular, por exemplo, em uma estrada rural. A razão: devido à pouca memória da maioria dos celulares, eles precisam ser regularmente atualizados com direções pela rede do celular, particularmente em longas viagens. Portanto, mesmo se você ainda estiver recebendo um sinal de GPS indicando sua posição, as direções vão ser interrompidas sem o sinal de celular. Isso pode ser não só um incômodo em uma noite chuvosa sem um posto de gasolina à vista, mas será também muito desagradável se você acabar fazendo aquele desvio inevitável na rota.

"Em alguns casos, ele baixa a rota inteira até o destino", respondeu Sal Dhanani, cofundador da TeleNav, que fornece o programa de mapas do serviço de US$ 9,99 da AT&T e da T-Mobile. "A menos que você faça uma curva que não esteja na rota. Aí, se não houver conexão, ele vai perder você".

A possibilidade de alegremente fazer curvas erradas sem consequências direcionais sérias é obviamente a maior qualidade dos GPS, que permite aos motoristas seguirem seu caminho sem jamais parar para perguntar direções. Mas, alguns serviços de navegação por celular, falham e é preciso esperar o telefone baixar novas instruções baseadas na nova posição, o que ocorre apenas em áreas com cobertura de sinal.

Em comparação, um aparelho exclusivo de navegação pode recalcular sua rota em segundos sem interrupção ou sinal de celular.

Existem outras desvantagens de usar o celular, como o mapa rodoviário digital. Seu volume no máximo é incapaz de superar o ruído da estrada e o rastreamento por GPS tende a esgotar as baterias de alguns aparelhos. Além disso, os receptores GPS em telefones não são tão sensíveis quanto aqueles em aparelhos exclusivos para navegação, fazendo com que os celulares percam facilmente o sinal de posicionamento em grandes cidades, como, Nova York.

Telefones também não possuem os sensores giroscópicos que muitos aparelhos de localização usam para informar a posição do carro quando o sinal de GPS falha, como em um túnel. E existe ainda a questão da tela: normalmente os aparelhos de GPS têm telas de 4 polegadas ou mais, enquanto mesmo o iPhone tem apenas uma tela de 3,5".

Por enquanto, os aparelhos exclusivos para navegação por GPS continuam sendo a forma mais confiável de localização para motoristas. Mas os celulares continuam avançando. Alguns, como o novo Pre, da Palm, certos modelos de BlackBerry e telefones com o Windows Mobile, da Microsoft, ou o Android, da Google, são capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, permitindo a navegação mesmo durante uma conversa ao celular. Outra possibilidade é armazenar um conjunto completo de mapas digitais no telefone para que as direções continuem quando o sinal desaparecer.

O programa Mobile XT da Garmin, disponível para smartphones por US$ 99, acompanha um pequeno cartão de memória que funciona em telefones com Windows Mobile, por exemplo. Navigon e TomTom adotaram abordagem similar de download completo em seus programas para o iPhone, para que motoristas não dependam da rede de celular para atualizações na rota. Com o intuito de compensar qualquer limite de hardware, a TomTom vai oferecer um kit automotivo para o iPhone no próximo mês, que inclui um receptor melhor de GPS e um altofalante para a porta do carro.

Além disso, à medida que celulares com maiores capacidades de processamento são lançados, eles não vão se perder na zona rural com tanta frequência. Telefones também têm uma característica embutida que falta na maioria dos aparelhos de GPS: uma comunicação de mão dupla para listagens atualizadas, como postos com combustível mais barato, novos restaurantes e serviços como compras de ingresso online.

Embora 80% da receita da TomTom ainda venham do negócio de navegação portátil, a empresa já controla uma das duas provedoras de mapa líderes, a Tele Atlas. Segundo a empresa, o aspecto de uma comunicação de via dupla é o motivo da companhia contemplar não só aparelhos de GPS, mas também sistemas automotivos embutidos, operadoras sem fio e smartphones.

"Na verdade desejamos o crescimento da navegação em outras áreas", disse Tom Murray, vice-presidente de desenvolvimento de mercado da TomTom. Ele disse também que não havia a expectativa de que a navegação por celular acabasse com os aparelhos específicos de navegação. Alguns preferem usar aparelhos separados, como muitos que ainda usam câmeras digitais, mesmo com a maioria dos celulares incluindo uma embutida.

Por outro lado, as capacidades inferiores de direção dos celulares podem não deter a maioria dos consumidores. Afinal, iPods não têm um som tão bom quanto CDs e celulares ainda fornecem chamadas de baixa qualidade quando comparadas aos serviços com fio, e ainda assim, todos têm ou querem ter um.

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Saiba como escolher um smartphone

Confira características e funcionalidades dos ‘computadores de bolso’.
G1 também dá dicas sobre contratação de plano de dados; confira.

Os smartphones são chamados de telefones celulares inteligentes por causa das diversas funções que desempenham: com esses computadores de bolso, é possível acessar a internet, criar e visualizar diferentes tipos de arquivo, enviar e receber e-mails, tirar fotos, fazer vídeos, armazenar e ouvir músicas, além de ter acesso a diversas outras funcionalidades. Confira dicas para escolher um smartphone.

>>> Para quem é?

Os smartphones têm como público-alvo os usuários que precisam – ou acham realmente útil – ter as funcionalidades de um computador sempre à mão, mesmo quando estão na rua. Com o smartphone, o usuário pode consultar e-mails sempre que quiser ou atualizar seu Twitter a qualquer hora, por exemplo. No entanto, isso tem um custo: para ter acesso à web é necessário ter disponível uma rede sem fio (Wi-Fi) ou contratar um plano de dados oferecido pela operadora móvel.

>>> Características físicas

As telas desses aparelhos são geralmente maiores que as dos telefones celulares tradicionais. Os comandos podem ser dados de duas formas: pela tela sensível ao toque (algo que se tornou popular depois do lançamento do iPhone) ou pelo teclado. Cabe ao usuário saber qual a alternativa mais confortável para uso do aparelho.

A capacidade de armazenamento pode já ser disponibilizada pelo próprio aparelho (8 GB, 16 GB, 32 GB, por exemplo) ou ser oferecida com o uso de cartões de memória, como o microSD, vendidos separadamente.

Foto: Divulgação

Alternativas com tela sensível ao toque: iPhone, da Apple, e Magic, da HTC (dir.). Os dois modelos se encaixam na definição de smartphone. (Foto: Divulgação )

>>> Funcionalidades

Os smartphones geralmente oferecem acesso à internet (e todas as vantagens aí incluídas, como e-mails, mapas, redes sociais, notícias e sites de vídeos, por exemplo), câmera digital (geralmente de 2 megapixels a 5 megapixels), câmera de vídeo e tocador digital, entre outras funcionalidades.

Essa lista de funcionalidades ganha ainda mais força com o uso de programas chamados aplicativos: pagos ou gratuitos, eles permitem por exemplo que o usuário visualize as melhores opções de rotas de trânsito, receba notícias de seus sites favoritos, veja qual a programação da TV, as próximas sessões do cinema mais perto e até controle as calorias de cada refeição. Tudo na tela do celular.

>>> Preços

O valor pago pelo smartphone não se restringe ao preço do aparelho. Pelo fato de o produto oferecer acesso à internet, o consumidor deve pensar também no plano contratado na operadora de telefonia móvel: quanto mais barato o eletrônico, mais caro tende a ser o plano. E vice-versa.

A Vivo, por exemplo, cobra R$ 2,1 mil por um iPhone 3GS de 16 GB no plano pré-pago. No plano pós-pago de R$ 585 mensais (com internet ilimitada e 1.400 minutos de ligações, entre outros), o mesmo modelo sai por R$ 750. Já na TIM, o iPhone 3GS de 16 GB mais barato custa R$ 999, dentro do plano mensal de R$ 299 mensais (pacote de dados com 1 GB, 400 minutos de ligações para TIM, cem minutos para demais operadoras móveis ou fixas, entre outros).

Também é possível comprar smartphones desbloqueados, sem qualquer vínculo com operadoras (nesse caso, é possível por exemplo fazer um plano pré-pago). No entanto, muitos dizem que um celular inteligente sem plano de dados para acesso à internet é como uma Ferrari sem gasolina: usa-se muito pouco de sua grande capacidade.

>>> Como escolher um plano?

Um plano de telefonia móvel para celulares inteligentes geralmente contém ligações de voz, torpedos e plano de dados. Na hora de fazer a contratação, o usuário deve ter em mente quanto de cada serviço vai usar, para não pagar por aquilo que não vai usar (ou pagar valores extras por exceder o limite de seu plano).

Talvez a parte mais difícil dessa contratação seja o plano de dados. Se o usuário tem acesso à tecnologia de conexão sem fio (Wi-Fi) em sua casa e escritório, por exemplo, não precisará do plano de dados quando estiver nesses dois ambientes: nesse caso, uma opção ilimitada (e mais cara) pode não ser vantajosa. O mesmo não acontece para uma pessoa que passa muito tempo na rua, precisa ter acesso constante a seus e-mails e não tem internet sem fio no ambiente doméstico.

Para se ter uma ideia que 100 MB de dados podem fazer, a Claro exemplificou a pedido do G1: com esse pacote é possível enviar ou receber 10.240 e-mails; baixar 2.048 imagens; fazer o download de 26 músicas em MP3 de quatro minutos cada; assistir a quatro horas de vídeo streaming ou fazer o download de quatro trailers com cinco minutos cada. Se ultrapassar o limite do pacote de dados, o cliente paga por megabyte excedente (o valor depende do plano).

Foto: Divulgação

Aparelho Curve 8300, da Blackberry, e N97 (dir.), da Nokia, têm teclados para o usuário interagir com os programas e serviços. (Foto: Divulgação )

>>> Sistema operacional

Assim como os computadores, os smartphones funcionam com sistemas operacionais. Os aparelhos disponíveis no mercado usam, entre outras, as plataformas Windows Mobile, Symbian, Mac OS X, Palm webOS, Blackberry e Android – esta última alternativa, desenvolvida pelo Google, chegará em breve ao mercado brasileiro.


“Esse mercado ainda não está maduro o bastante para que o usuário faça a escolha da compra com base no sistema operacional. Hoje, o que faz a diferença na hora da compra é o aparelho”, afirmou ao G1 Juan Ortiz, diretor regional da HTC América Latina. A empresa produz aparelhos baseados em Windows Mobile, da Microsoft, e recentemente passou a oferecer também produtos com o Android.


Na hora de comprar um aparelho, se não houver preferência pelo sistema operacional, o usuário deve fazer um teste para ver com qual modelo se sente mais confortável (peça o smartphone do amigo emprestado por meia hora). O aparelho moderno pode, de fato, tirar fotos em alta resolução e mandá-las por e-mail – no entanto, se você não se adaptar bem ao sistema operacional e interface, essa tarefa pode se mostrar bem complicada.


A plataforma também determina quais aplicativos estarão disponíveis para o smartphone. Os programas para o iPhone estão disponíveis na loja on-line iTunes, as opções para os aparelhos da Nokia (Symbian) estão na Ovi, os aplicativos para modelos com plataforma Android estão na Android Market e os programas para Blackberry estão na App World, por exemplo.

>>>Desvantagens

Os smartphones são mais caros que aparelhos com menos funcionalidades e, pelo fato de o usuário ter de contratar um plano de dados, pode acabar pagando mais caro para a operadora de telefonia móvel (os valores referem-se à comodidade não oferecida pelos aparelhos mais simples). Além disso, navegar na internet ou visualizar documentos em uma tela de 3,5 polegadas (do iPhone, por exemplo) é mais desconfortável do que fazer o mesmo em um monitor de 19 polegadas.

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Pnad: acesso à internet cresce mas desigualdade regional se mantém

Entre os serviços que mais avançaram de 2007 para 2008, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está o acesso à internet. Segundo a pesquisa, aumentou de 20% para 23,8% o total de residências com acesso à internet no País - de 11,1 milhões em 2007 para 13,7 milhões, em números absolutos. E mais da metade destes domicílios se concentrava na região Sudeste, mostrando que persiste a desigualdade regional no acesso à tecnologia.

Em 2008, do total de domicílios do Brasil, 31,2% tinham um computador (desktop ou notebook). Destas máquinas, 23,8% tinham acesso à internet. Em 2007, 26,5% das casas tinham computador sendo 20% com acesso à internet.

Na Região Sudeste, os lares com computador e acesso à internet passaram de 27,3% em 2007 para 31,5% em 2008. Na Região Centro-Oeste, de 18,5% para 23,5%. Na Região Sul, passaram de 24% a 28,6%. Na Região Norte, os domicílios com computador e acesso à internet foram de 8,3% em 2007 para 10,6% em 2008; e na Região Nordeste, de 8,8% para 11,6%.

A Pnad é realizada anualmente pelo IBGE para levantar informações da situação socioeconômica do Brasil, a partir da coleta de dados sobre população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento. Na Pnad 2008, foram pesquisadas 391.868 pessoas e 150.591 unidades domiciliares, distribuídas em todos os Estados e Distrito Federal.

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Primeiro celular com plataforma do Google chega ao Brasil em outubro

HTC Magic usa sistema operacional Android, do gigante de buscas.
Preço da novidade vai depender de plano fechado com operadora.

Foto: Divulgação

A fabricante de telefonia HTC anunciou nesta quinta-feira (17) o lançamento no Brasil do aparelho Magic, equipado com o sistema operacional Android, do Google. A novidade chega oficialmente ao Brasil na segunda semana de outubro e o preço ainda não foi revelado.

Segundo a HTC, o valor do aparelho vai depender do plano que o consumidor fechar com a operadora de telefonia móvel – pelo fato de se tratar de um smartphone e fornecer acesso à internet, o plano deve conter pacote de dados. Em entrevista coletiva à imprensa, os representantes da empresa não quiseram sequer falar em valores praticados no exterior, para não criar expectativas que podem não ser correspondidas no país.

A HTC foi a primeira fabricante a disponibilizar, em todo o mundo, um aparelho com o Android: há cerca de ano, a empresa lançou por US$ 179 nos Estados Unidos o modelo G1, equipado com essa plataforma. No início do ano, em um evento em Barcelona, a companhia apresentou o HTC Magic, o segundo modelo com Android.


Compatível com todas as operadoras brasileiras, segundo o fabricante, o Magic tem tela sensível ao toque com 3,2 polegadas (contra 3,5 polegadas do iPhone), câmera de 3,2 megapixels, GPS, capacidade de transmissão de dados de até 7,2 Mbps (megabits por segundo), Wi-Fi, Bluetooth e sincronização com contas de e-mail, entre outros serviços.

Android

O Android tem código aberto, gratuito e permite às companhias telefônicas economizar em licenças de software. Ele pode ser adotado por diferentes fabricantes de telefones celulares – na semana passada, por exemplo, a Motorola apresentou o modelo Cliq, baseado nessa mesma plataforma.

Assim como acontece com o popular iPhone, da Apple, desenvolvedores independentes também podem criar novos aplicativos e funcionalidades para aparelhos que usam o Android, do Google.

Apresentado em novembro de 2007, o Android faz parte de uma parceria entre o Google e outras dezenas de empresas chamada Open Handset Alliance. Segundo o Google, essa plataforma ajudará a indústria de celulares a fazer com que a internet funcione em telefones da mesma forma como funciona em computadores – isso contribuiria para o aumento de tráfego nos sites da empresa.
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Positivo Mobo White 1080 tem teclado ruim


Custando 1.599 reais, o Mobo 1080 promete levar a produção do usuário a qualquer lugar com seu HD de 120GB, processador Intel Atom de 1.6GHz, 1GB de memória RAM, tela de 10 polegadas, leitor de cartões SD, webcam de 1,3 megapixels, placa de rede, Wi-fi, bateria com autonomia de aproximadamente 188 minutos e peso de 1,3 quilos.

Assim como os outros modelos da Positivo, o White 1080 possui um teclado com 83 teclas, com layout não muito anatômico e tamanho ruim para cada tecla. O espaço pequeno entre um botão e outro pode gerar problemas na adaptação do usuário, que vai levar um certo tempo para conseguir digitar com naturalidade.

O netbook pode encarar as tarefas de escritório, como editar múltiplos documentos de texto, planilhas e apresentações de slide com facilidade, com várias janelas abertas e enquanto se navega pela internet.

O pequeno também pode rodar sem problemas aplicações para edição de imagem, como o Photoshop CS3, mas para arquivos não muito pesados, como imagens de até 2 megapixels.

O mouse do White 1080 também pode gerar um desconforto com o usuário, mesmo com a sensibilidade ajustável, o pad não responde muito bem em alguns momentos.

Para garantir o entretenimento com músicas e vídeos, o 1080 possui alto-falantes com um bom nível de volume e qualidade aceitável, mas escutar uma música no volume máximo pode gerar um certo desconforto, como os alto-falantes de celular.

O netbook possui o pacote de escritório BrOffice (com editor de texto, planilha, gerenciador de apresentações e imagens e editor HTML), além do Adobe Acrobat Reader, discador Positivo, antivírus Kaspersky e Dicionário Aurélio Online (com um ano anuidade grátis).
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Novo smart com Android chega ao mercado

Divulgação

Mais um smartphone chega ao mercado com o sistema operacional Android, do Google. O GW620, da LG, é o primeiro celular da LG com o software.

Com painel touchscreen de 3 polegadas, câmera de vídeo frontal, teclado Qwerty, além de conexões 3G e uma porta Micro USB, o smart chega à Europa no próximo mês.

O smart chega para concorrer com o recém-lançado celular da Motorola, o Cliq, o que também vem com o Android, além de uma tela de 3,2 polegadas, câmera de 5MP, slot para Micro SD e conexão 3G.

Os preços dos novos smarts da LG e Motorola ainda não foram divulgados.


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Twitter expande regras para permitir publicidade

O Twitter, serviço de microblog em rápido crescimento e agora à procura de maneiras de faturar, expandiu seus termos de uso de modo a permitir que anunciantes ganhem acesso aos seus mais de 45 milhões de usuários mensais.

Empresa criada dois anos atrás com apoio de fundos de venture capital e que permite que pessoas enviem número ilimitado de mensagens com um máximo de 140 caracteres, o Twitter só agora está acelerando seus esforços para monetizar, ou faturar com, o seu popular site.

Na quinta-feira, a empresa revisou seus "termos de serviço" para especificar que está autorizada a veicular publicidade. "Deixamos a porta aberta à publicidade. Como já dissemos, gostaríamos de manter nossas opções em aberto," afirmou Biz Stone no blog oficial da empresa, em http://blog.twitter.com/.

A receita publicitária é o caminho tradicional para que sites publicitários possam gerar faturamento e ainda assim se manter gratuitos para seus usuários. O crescimento explosivo das redes sociais vem atraindo interesse: o número mundial de acessos ao site do Twitter chegou a 44,5 milhões em junho, 1,5 mil por cento acima do total do mês em 2008, de acordo com a comScore.

Alguns analistas estão céticos quanto às perspectivas de sucesso da publicidade em redes sociais, argumentando que empresas relutam em justapor suas marcas a conteúdo gerado pelos consumidores, imprevisível e potencialmente ofensivo.

Stone mesmo disse que a empresa encarava com cautela a possibilidade de irritar sua base de consumidores ao bombardeá-los com anúncios.

Mas outros analistas apontam para o fato de que os usuários de redes sociais tendem a dedicar muito tempo a esses sites, e por isso eles oferecem uma plataforma atraente para que anunciantes promovam suas marcas ¿especialmente se as preferências dos usuários forem rastreadas.

O Twitter adotou termos abertos para sua nova cláusula publicitária, e enfatizou que ela estava sujeita a mudanças.

"Os serviços podem incluir anúncios, que podem ser direcionados ao conteúdo ou informação no serviço, às pesquisas realizadas por meio dele ou a outras informações," definem os termos de uso. "Os tipos e volumes de publicidade do Twitter nesses serviços estão sujeitos a mudanças."

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Tipo difuso de iluminação por LED intriga projetistas

As lâmpadas de LED, com seu consumo minúsculo de energia e durabilidade de 20 anos, conquistaram a imaginação dos consumidores. Mas uma tecnologia ainda mais nova está intrigando os projetistas de iluminação do planeta: os OLEDs, ou diodos orgânicos emissores de luz, que criam iluminação duradoura e eficiente em ampla variedade de cores, assim como os seus primos na família dos LEDs, que são inorgânicos.

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Mas ao contrário dos LEDs, que oferecem pontos de luz como os das lâmpadas incandescentes comuns, os OLEDs criam luz difusa e uniforme em superfícies de material ultrafino, que um dia se tornarão flexíveis.

Ingo Maurer, um projetista de iluminação, utilizou 10 paineis de OLEDs em uma luminária de mesa em forma de árvore. Ela é a primeira de seu tipo, e está à venda por US$ 10 mil. Mas Maurer já imaginou outros usos. "Pode-se criar uma parede divisória com paineis OLED; seria altamente decorativa e poderia ser combinada a fontes pontuais de luz", disse.

Outros projetistas já imaginaram usar OLEDs em paineis de teto ou em venezianas, de modo a gerar uma impressão de sol em uma sala mesmo depois do escurecer.

Hoje, telas de OLEDs estão em uso em alguns celulares, como o Samsung Impression, e em pequenos e caros televisores ultrafinos da Sony e, em breve, da LG. (O único televisor OLED da Sony, com tela de 11 polegadas, custa US$ 2,5 mil.) As telas OLED geram imagens de alta resolução e oferecem ângulos de visão mais largos que o do LCD.

Em 2008, sete milhões do bilhão de celulares vendido no planeta usavam telas OLED, estima Jennifer Colegrove, analista da DisplaySearch. Ela prevê que, no ano que vem, o número aumentará em mais de 700%, para 50 milhões de aparelhos.

Mas a iluminação em OLED pode representar o mais promissor dos mercados. Em prazo de um ano, fabricantes esperam vender as primeiras placas OLED que no futuro serão usadas para iluminar espaços comerciais e residenciais. Elas um dia atingirão eficiência energética e durabilidade semelhante à dos LEDs convencionais, afirmam.

Por conta da luz difusa e regular que os OLEDs emitem, devem suplementar e não substituir outras tecnologias eficientes do ponto energético, como LEDs, lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas incandescentes avançadas que criam luz a partir de um único e pequeno ponto.

O uso da tecnologia pode ser inicialmente limitado, de acordo com os projetistas, e não apenas em função dos altos preços. "A iluminação OLED é regular e monótona", diz Maurer, que tem estúdios de iluminação em Munique e Nova York". "Não é dramática, e desconsidera o lado espiritual".

"A iluminação OLED é quase irreal", diz Hannes Koch, fundador da rAndom International, uma empresa de design de produtos. "Ela mudará a qualidade da luz em espaços públicos e privados".

A empresa de Koch recentemente foi contratada pela Philips a fim de criar o protótipo de uma parede de luz OLED com seções que se acendam em resposta a movimento.

Porque os paineis de OLED podem ser tão flexíveis, as empresas de iluminação imaginam folhas de iluminação que poderão ser enroladas em torno de colunas. (A General Electric criou uma árvore de Natal envolta em paineis OLED, como experiência.) O OLED também pode ser incorporado a janelas de vidro; quase transparente com a luz apagada, o vidro se tornaria opaco com ela acesa.

Porque os paineis OLED tem espessura de apenas 1,8 mm e não geram calor quando acesos, os arquitetos do futuro não precisarão deixar espaço nos tetos para equipamentos de iluminação de grande porte, da mesma forma que os proprietários de imóveis já não precisam de grandes bancadas para seus televisores agora que surgiram os modelos de tela plana.

A nova tecnologia está sendo desenvolvida por grandes empresas de iluminação, tais como GE, Konica Minolta, Osram Sylvania, Philips e Universal Display. "Estamos investindo recursos financeiros significativos no desenvolvimento dos OLEDs", diz Dieter Bertram, gerente geral do grupo de OLEDs da Philips.

A empresa recentemente ampliou seu investimento nessa área ao criar a primeira linha de produção para iluminação OLED, em Aachen, Alemanha. A Universal Display, uma empresa criada 15 anos atrás para desenvolver e licenciar tecnologias OLED, recebeu US$ 10 milhões em verbas de pesquisa de governos para o desenvolvimento de OLEDs, nos últimos cinco anos, disse Joe Chaddock, gerente técnico de projeto de iluminação solid state no Departamento da Energia.

À medida que a produção se amplia e o preço dos paineis OLED de iluminação inevitavelmente cai, é provável que o sistema venha a encontrar uso cada vez mais amplo, em automóveis, residências e empresas, acreditam seus proponentes.

"Quero reduzir a US$ 6 o preço de um aparelho OLED que ofereça iluminação equivalente à de uma lâmpada de 60 watts", diz Anil Dugal, que comanda a equipe de desenvolvimento de OLEDs na GE. "Quando esse momento chegar, seremos competitivos".

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

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Eletricidade sem fios pode ser realidade em breve

Aparelhos eletrônicos como telefones celulares e laptops podem começar a se libertar de seus carregadores com fio já a partir do próximo ano, segundo afirma um executivo da WiTricity, empresa que promete lançar no mercado em breve uma nova tecnologia de eletricidade sem fio.

Eric Giler, executivo da WiTricity, explicou, em declarações para a rede CNN, que o sistema de eletricidade sem fio ainda precisa ser aperfeiçoado, mas deve estar disponível comercialmente muito em breve, talvez já no ano que vem.

"Daqui a cinco anos, isto vai parecer completamente normal", afirmou Giler, em referência ao fato de que este sistema poderá substituir carregadores com fios elétricos e pilhas descartáveis.

O sistema da Witricity, empresa ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, converte a eletricidade em um campo magnético que navega pelo ar em uma determinada frequência.

Giler também afirmou que o sistema poderá tornar atrativos os carros elétricos, que "são maravilhosos, mas ninguém quer realmente ligá-los na corrente elétrica".

Idéias sobre eletricidade sem fio vêm sendo desenvolvidas há mais de um século. Em 1890, Nikola Tesla já tentou criar sistemas de envio de eletricidade sem fio. Mas, até hoje, nenhum foi considerado seguro e barato o suficiente para ser produzido em nível comercial.

Existem algumas tecnologias do tipo à venda, mas todas com alguma limitação.

A tecnologia do grupo de pesquisas de Giler é chamada "ressonância magneticamente acoplada" e consiste, basicamente, em enviar para o ar um campo magnético com uma frequencia específica que pode ser captada por um telefone ou aparelho de televisão autorizado, que poderá transformá-lo em eletricidade.

Giler também defende que o preço dos aparelhos não deve aumentar muito devido à tecnologia de eletricidade sem fio. Para ele, a maior barreira para a adoção desta tecnologia é o fato que as pessoas não estão familiarizadas com a ideia.

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Já perdeu um celular? Dicas para manter sua agenda telefônica a salvo

Professora de educação física perdeu ou teve furtados 7 aparelhos.
Entre abril e junho foram registrados 2.276 roubos só no estado do Rio

É cada vez mais comum que o celular seja a agenda de telefones do século 21. Por isso, cada vez que alguém perde ou tem seu aparelho roubado, é dor-de-cabeça na certa – pelo menos para quem não tem esses dados guardados em outro lugar.

Entre abril e junho foram registrados 2.276 casos de roubo de aparelho celular apenas no estado do Rio de Janeiro, contra 2.007 no mesmo período do ano passado, o que representa um aumento de 13,4% nesse tipo de crime, de acordo com os mais recentes índices criminais, divulgados nesta segunda-feira (30), pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

O representante comercial Henrique Novaes, de 35 anos, não entrou nas estatísticas. Mas perdeu seu celular, ao esquecê-lo em um táxi. E com o aparelho se foram todos os seus contatos pessoais e profissionais. “Foi bastante complicado recuperar tudo. A sorte é que guardava os cartões, então consegui repor 90%”, disse Novaes.

“Depois desse episódio, percebi que era necessário ter cópias de segurança dessas informações. Já fazia backups dos meus e-mails, agora faço dos telefones”, contou ao G1 o representante comercial, que usa o software presente no seu aparelho atual, um smartphone E61, da Nokia, para fazer o backup de todos os dados. “Além da agenda, ele também salva as fotos e sons do aparelho. É uma mão na roda”, completou.

Mas tem gente que não se preocupa muito com isso, como a professora de Educação Física Deny Barbosa, 23. Em um período de um ano e meio, ela perdeu ou teve furtados nada menos do que sete aparelhos. Mesmo assim não mudou muitos seus hábitos em relação aos contatos.

“Sempre que perco o celular, eu perco todos os dados. Não costumo salvá-los. Ainda não aprendi a lição”, admitiu Deny. “Minha operadora tem o serviço de salvar agenda, mas tentei usá-lo por umas três vezes antes de perder o aparelho ano passado e não consegui, porque o site dava erro. O que me aconteceu? Perdi o celular novamente... junto com todas as informações”, reclamou.

“Na verdade, o que mais tenho dó em perder é agenda. Fotos e vídeos uma vez ou outra eu passo o conteúdo para o computador ou deleto depois de uns meses”, disse a professora de Educação Física, que acredita que o bom é “ter tudo anotado na boa e velha agenda com caneta”.

Em São Paulo, assim como em outros estados, quem teve o celular roubado pode fazer o Boletim de Ocorrência (B.O.) pela internet, na Delegacia Eletrônica, desde que não tenha havido violência. Mas, se houve agressão ou ameaça – com ou sem uso de arma –, a vítima deverá procurar a delegacia mais próxima para registrar o crime.

Bloqueio

O registro na delegacia é importante para impedir que o aparelho seja utilizado por terceiros em caso de perda ou roubo. Para solicitar à operadora o bloqueio do celular, o usuário deverá ter em mãos o código IMEI do equipamento – com o qual será possível sua inclusão no inclusão no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI).

“Essa medida só será implementada mediante apresentação do boletim de ocorrência e evitará que o aparelho funcione, caso se tente reabilitá-lo com outra linha. A operadora recomenda que o cliente guarde a Nota Fiscal de compra e a caixa do aparelho, onde consta o número do IMEI do aparelho”, informou a Claro, por meio de sua assessoria de imprensa.

O código IMEI (sigla de International Mobile Equipment Identity, ou Identificação Internacional de Equipamento Móvel) é como um de número de série, único, que identifica cada aparelho GSM ou WCDMA. Geralmente, esse código fica localizado atrás da bateria.

Outra forma de encontrar esse código é digitando *#06# no celular. Em seguida, aparecerá na tela um código de 15 algarismos – o IMEI do aparelho –, que deverá ser anotado e guardado para caso haja necessidade de um dia ser utilizado.

Assim, basta ligar para a operadora e informar este código, para que o telefone perdido ou roubado seja completamente bloqueado, mesmo que tentem trocar o chip.
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Prepare-se para ter um cinema 3D em casa

  • Tecnologia Perfect Pixel permite imagens mais claras e nítidas. Cada pixel é tratado separadamente para ter brilho e cor próximos do real, o que também ajuda a melhorar o contraste


Com a crise econômica, os consumidores passaram a querer em casa o que tinham fora dela (e gastavam muito dinheiro com isso). Seguindo este conceito e a popularização de cinemas 3D, não é de se admirar que uma TV com proporção de cinema e imagens em três dimensões seja apresentada na maior feira de eletrônicos de consumo —A IFA (Internationale Funkausstellung) que começa nesta sexta (4) e vai até dia 9, em Berlim, Alemanha.
Tecnologia Perfect Pixel permite imagens mais claras e nítidas. Cada pixel é tratado separadamente para ter brilho e cor próximos do real, o que também ajuda a melhorar o contraste
Ainda um protótipo, a TV Cinema 21:9 3D é uma das atrações da Philips na feira. Além de contar com o formato que segue a proporção dos filmes, ela é capaz de exibir imagens em 3D. É necessário usar óculos especiais, como na maioria dos cinemas com a tecnologia.
O aparelho é um avanço em um dos principais modelos lançados pela marca em 2009, a Cinema 21:9. Já "à venda na Europa por 3.999 euros e com previsão de chegada no Brasil em 2010, a TV de 56" full HD elimina as barras pretas comuns em filmes vistos no formato 16:9 e garante 30% a mais de imagem.
Conta ainda com as novas tecnologias da Philips chamadas Ambilight e Perfect Pixel HD Engine. Na primeira, uma luz é projetada da parte traseira do aparelho pela parede e se ajusta automaticamente às cores e brilho do que está passando na tela.
A ideia é aumentar a sensação de imersão na cena. A técnica do Perfect Pixel permite imagens mais claras e nítidas. Cada pixel é tratado separadamente para ter brilho e cor próximos do real, o que também ajuda a melhorar o contraste.
Mais duas inovações melhoram a qualidade de imagem, o principal quesito exigido pelos consumidores, segundo Danny Tack, diretor de marketing técnico da Philips. O Perfect Natural Motion corrige saltos e borrões em imagens em movimento e o 200Hz Clear LCD proporciona maior nitidez em imagens dinâmicas ao ter tempo de resposta de 1 milisegundo. O televisor pode ainda vir com o sistema NET TV, com acesso à internet por Wi-Fi ou cabo.
O modelo ganhou o premio de inovação em home theater em 2008/2009 da European Imaging & Sound Association (EISA). Carousel, seu comercial, venceu o prêmio do Festival de Publicidade de Cannes. E, devido a seu sucesso, o rapper 50 Cent usou o personagem principal da propaganda em seu novo clipe "OK You Are Right".
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YouTube negocia com Hollywood para exibir filmes pagos

O YouTube, o maior site de vídeos da web, está negociando um acordo com estúdios de Hollywood que permitiria que visitantes assistissem a filmes completos, de acordo com duas pessoas informadas sobre as negociações.

Caso um acordo seja fechado, representaria uma grande mudança para o YouTube, que construiu grande audiência ao oferecer uma coleção eclética de videoclipes gratuitos, e que obtém a maior parte de sua receita da publicidade. Também colocaria o YouTube, controlado pelo Google, em concorrência direta com serviços oferecidos pela Netflix, Amazon e Apple, os quais permitem que os usuários comprem ou aluguem filmes online.

O YouTube, que já oferece alguns filmes mais antigos gratuitamente em seu site, está negociando com Lionsgate Entertainment, Sony e Warner Brothers sobre a possibilidade de oferecer produções mais novas, disse uma pessoa informada sobre as negociações, que vinham sendo conduzidas em caráter confidencial.

O YouTube, que há muito vinha procurando adicionar mais vídeos produzidos profissionalmente, afirmou em comunicado que "embora não comentemos sobre boatos e especulações, esperamos expandir tanto o nosso ótimo relacionamento com os estúdios de cinema quanto a seleção e tipos de vídeo que oferecemos à nossa comunidade".

Scott Rowe, porta-voz da Warner Brothers, e Jim Kennedy, porta-voz da Sony Pictures, se recusaram a comentar. Peter Wilkes, porta-voz da Lionsgate, também não comentou de forma específica, mas declarou que sua empresa estava "sempre explorando alternativas" que pudessem ajudá-la a faturar mais com os seus filmes.

A Lionsgate, disse Wilkes, desfruta de considerável sucesso em sua oferta de filmes e programas de televisão por intermédio da Apple. De acordo com ele, a série Mad Men, do estúdio, já conseguiu dois milhões de downloads na loja online iTunes, da Apple.

As negociações entre o YouTube e os estúdios foram reportadas inicialmente no site do Wall Street Journal.

Os estúdios de cinema vinham pressionando o YouTube a considerar cobrança por determinados tipos de conteúdo, disse uma pessoa informada sobre as discussões. O YouTube parece disposto a ceder caso os estúdios concordem em lhe oferecer acesso a número suficiente de seus filmes mais novos, em data próxima ao lançamento destes em DVD, disse a fonte.

Um executivo de estúdio ¿ que está informado sobre as negociações mas não quis que seu nome fosse divulgado para minimizar a perturbação nas discussões - afirmou que as questões que ainda resta resolver envolvem preço e o prazo para lançamento de filmes no YouTube. Ainda que as vendas de DVDs tenham caído, os estúdios continuam a proteger o período em que filmes estão disponíveis em DVD mas não em outros formatos.

Os analistas dizem que, sem conhecer os termos do acordo, seria impossível avaliar seu impacto financeiro sobre o YouTube, mas afirmam que, em termos gerais, acordos com grandes provedores de conteúdo seriam positivos para o YouTube, com o tempo.

"Wall Street trabalha com a suposição de que o YouTube continuará deficitário", disse Ross Sandler, analista da RBC Capital Markets. Ele afirma que com acordos como esse "o potencial positivo do YouTube em longo prazo aumenta".

O YouTube domina de forma esmagadora o mundo dos vídeos online. Em julho, usuários norte-americanos assistiram a quase nove bilhões de clipes no site, cerca de 10 vezes mais clipes do que assistiram nos sites operados pela concorrente mais próxima, a Viacom, de acordo com a comScore.

Mas boa parte da audiência do YouTube visita o site para assistir a uma mistura aleatória de vídeos produzidos por amadores, que os anunciantes não veem com bons olhos. Por isso, o YouTube há muito está envolvido em uma busca pela obtenção de maior número de vídeos produzidos profissionalmente que pode usar para gerar receitas e compensar o enorme custo de veicular bilhões de vídeos gratuitos.

O YouTube tem se provado disposto a mudar para atender às necessidades dos produtores profissionais de conteúdo. Em abril, por exemplo, anunciou um acordo com a Universal Music para criar o Vevo, um site separado para vídeos musicais. A Sony Music aderiu posteriormente a essa parceria, cujo site ainda não estreou.

O Vevo é visto como tentativa de imitar o sucesso do Hulu, site criado pela NBC, Fox e Disney para oferecer programas gratuitos de TV e filmes aos usuários. Embora a audiência do Hulu seja muito inferior à do YouTube, o site vem conseguindo atrair grandes anunciantes.

Parte dos esforços do YouTube podem estar começando a propiciar resultados. Nos últimos meses, executivos do Google afirmaram que graças a diversos novos esforços publicitários associados a vídeos profissionais, o YouTube estava mais perto de sair do vermelho, ainda que se recusassem a estimar quando o fará.

O Google cobrava por locação e download de vídeos no passado, com o Google Video. Mas menos de um ano depois de adquirir o YouTube, em outubro de 2006, suspendeu os serviços de vídeo pago.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

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Windows 7 Enterprise já está disponível para venda

Corporações já podem comprar o novo sistema operacional da Microsoft na modalidade de licenciamento por volume.


A norte-americana Microsoft anunciou a oferta do Windows 7 Enterprise para as empresas na modalidade de licenciamento por volume. Esse modelo é válido para empresas que dispensam os serviços de implementação, treinamento de equipe e suporte avançado de produtos.

O Windows 7 Enterprise foi desenvolvido para trabalhar com o Windows Server 2008. Apesar de a oferta ainda estar sem cobertura ampla de suporte, comunicado da empresa afirma que oferecerá ferramentas básicas de suporte para apoiar as organizações no que dis rspeito a compatibilidade e processo de implementação e migração.

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Gadget do dia: Nokia X6

Taí, uma novidade curiosa do Nokia World: X6, um monstrinho com tela touchscreen de 3,2″ com 32 GB de armazenamento interno (!).

É um aparelho 3G que virá com o serviço de downloads Comes With Music. As demais especificações incluem tela de 3,2″, Wi-Fi, Bluetooth, conector 3,5 mm para fones, câmera de 5 megapixels, A-GPS, games (Asphalt4, Spore e DJ Mix Tour) e, bem, é um 5800 com esteróides, certo?

Como o N97 mini, o X6 vai ser lançado lá fora até o fim do ano pelo preço sugerido de 450 euros.
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Engenheiro é arma secreta da Microsoft para buscas na web

Qi Lu sabe muito bem o quanto é difícil enfrentar o Google. Por quase uma década, ele desempenhou papel chave na construção das tecnologias de busca e publicidade do Yahoo, um esforço no qual a empresa investiu bilhões de dólares - adquirindo empresas e contratando exércitos de engenheiros para desenvolver seus sistemas de busca. Ainda assim, o Yahoo foi perdendo cada vez mais terreno, e muitos analistas consideram que a empresa simplesmente não tem cacife para enfrentar o Google.

Lu, 47, deixou o Yahoo 14 meses atrás e agora se vê uma vez mais no comando da batalha contra o Google. Dessa vez, ele conta com o apoio de um patrono que promete investir ainda mais que o Yahoo para completar a missão: a Microsoft. "Trata-se de uma missão inacabada que eu gostaria de concluir", disse.

O desafio continua enorme, para Lu e sua equipe, e o sucesso parece improvável. Mas desde que Steve Ballmer, presidente-executivo da Microsoft, o contratou como presidente da divisão de serviços online do grupo, em dezembro passado, Lu, um discreto engenheiro que é um dos mais reservados e atípicos executivos entre os caciques do setor da tecnologia, conquistou a confiança de seus comandados na Microsoft e ajudou a renovar o otimismo de uma equipe repetidas vezes derrotada.

Enérgico e incansável, Lu vem pressionando sua equipe ao máximo, para oferecer uma importante vitória à Microsoft. Em reuniões realizadas diariamente às 21h30min, ao longo de diversas semanas, ele orientava seus subordinados quanto ao desenvolvimento de formas criativas para estruturar uma parceria complexa e abrangente entre Yahoo e Microsoft. O acordo, assinado em julho, oferecerá à Microsoft algo que ela desejava há anos: uma audiência muito mais para transformar seu serviço de buscas Bing em maior concorrente do Google.

Mas Lu e sua equipe terão muito que correr. Mesmo com o tráfego de buscas do Yahoo, a participação de mercado do Bing nas buscas será inferior à metade da fatia do Google. Reduzir essa imensa disparidade será difícil, em parte porque a maioria dos usuários estão satisfeitos com o Google, que melhora constantemente o seu serviço de buscas.

Em uma longa entrevista na sede da Microsoft, uma semana atrás, Lu disse que não estava subestimando o desafio. Mas com o tempo, afirmou, a Microsoft teria a chance de oferecer um serviço diferente, e convincente a ponto de concorrer de maneira efetiva.

Para a Microsoft, o sucesso nas buscas é vital para a saúde da empresa em longo prazo. Para a Lu, é uma missão que ele se sentia obrigado a assumir. "Acredito que eu esteja cumprindo um dever", disse Lu, que se veste mais como engenheiro do que como executivo de primeiro escalão.

E é com lógica de engenheiro que ele expõe seus motivos para voltar ao ringue. As buscas determinam o destino dos usuários online, e a publicidade vinculada a buscas é a maior força econômica da internet. O negócio é importante demais para que fique sob o controle de uma única empresa, diz.

Depois de uma infância pobre na China, afirma, ele se sente obrigado a não desperdiçar a rara oportunidade que lhe foi dada. Criado pelos avós em uma aldeia rural sem eletricidade ou água corrente, a inteligência de Lu lhe valeu bolsa para a Universidade Fudan, em Xangai. Depois de conquistar um mestrado em ciência da computação, ele assistiu a uma palestra de Edmund Clarke, professor de engenharia elétrica e da computação na Universidade Carnegie Mellon.

Impressionado pelas perguntas e pesquisa de Lu, Clarke o convidou a se candidatar a um doutorado. Lu, cujo salário mensal como assistente de ensino era de US$ 10, não tinha nem mesmo como pagar a taxa de inscrição, e por isso Clarke conseguiu uma dispensa da taxa, e o candidato foi admitido ao programa de doutorado.

Lu afirma que as dificuldades que enfrentou em criança na verdade foram uma vantagem. "É uma experiência difícil, mas você aprende muito", diz. Depois do doutorado, conquistado em 1996, ele foi contratado por um dos prestigiosos laboratórios de computação da IBM, e em 1998 se transferiu para o Yahoo. Anos mais tarde, quando a surgiu a batalha nas buscas entre Google e Yahoo, ele se tornou diretor de buscas e publicidade vinculada a buscas no Yahoo.

Todos os relatos afirmam que ele se dedicou incansavelmente ao trabalho. Contratado como engenheiro, ele galgou a hierarquia não por ambição pessoal, mas em função de sua imensa capacidade intelectual e disposição de encarar desafios cada vez maiores. No final de seu período na empresa, ele estava no comando de uma equipe de três mil engenheiros. "Ele sempre evitou a autopromoção, mas era visto como astro em ascensão no Yahoo", diz Tim Cadogan, presidente-executivo da Open X, uma empresa de tecnologia publicitária, e colaborador estreito de Lu no Yahoo.

Os colegas dele no Yahoo e Microsoft dizem que sua inteligência só é equiparada por sua disciplina de trabalho. Lu dorme três a quatro horas por noite. Em dias de semana, acorda às 4h, responde aos e-mails, corre seis quilômetros em uma esteira rolante, lê os jornais e assiste aos noticiários. Chega ao escritório entre as 5h e as 6h, porque isso permite que prepare seu dia sem interrupções. Ele costuma enviar e-mails ao seu pessoal até a meia-noite ou ainda mais tarde. (Lu é casado e tem duas filhas, e reserva boa parte do final de semana à família.)

A disciplina dele também se traduz em lealdade. No seu último dia no Yahoo, por exemplo, surgiu um problema com um banco de dados, e Lu trabalhou com a sua equipe para resolvê-lo até a meia-noite, quando seu acesso de e-mail e rede foram automaticamente cortados. Além disso, ele se recusou a conversar com Ballmer, que estava interessado em conhecê-lo, até bem depois da data marcada para sua saída do Yahoo, porque acreditava que qualquer outra atitude seria incorreta.

Lu estava estudando propostas no setor de capital para empreendimentos e chegou a pensar em retornar à China. Mas mudou seus planos quando Ballmer viajou ao Vale do Silício para conversar com ele, acompanhado por dois engenheiros do departamento de buscas da Microsoft. O objetivo era uma discussão informal do setor de buscas. Ballmer se convenceu imediatamente de que Lu seria o homem certo.

"Ele saiu da sala e eu imediatamente disse aos meus colegas que achava que devíamos tentar contratá-lo para a Microsoft", disse Ballmer em entrevista. Ele ligou para o celular de Lu imediatamente. "Ele voltou à sala, e começamos um diálogo sobre sua contratação, um processo que terminou por dar resultado". Lu sabe que demorará muito para que sua nova missão dê resultado. "Temos muito, muito e muito trabalho a fazer", diz.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times