Depois dos clientes se cansarem de portas rotatórias, detectores de metais e filas, os bancos chegaram com as soluções que hoje são o padrão para muitos de seus clientes - o Internet Banking, ou banco pela internet. Na prática, a grande maioria das utilizações rotineiras de um banco podem ser feitas por um computador, mas a praticidade também esbarra na segurança, e são tantas medidas preventivas que os usuários se perguntam: afinal, para que tanta complicação?
O primeiro passo, que surpreende vários usuários novatos, são os chamados ambientes seguros. A partir do momento que você inicia o acesso a sua conta por um banco, o sistema deve ser, idealmente, à prova de invasões. Geralmente, o início ou saída desse acesso são avisados por uma caixa de diálogo que pode ser desativada, mas também sempre por um pequeno ícone no lado inferior direito do navegador. Essa segurança é acompanhada de um certificado que é reconhecido pelo programa utilizado, que garante que o site é verificado e confiável, geralmente emitido pela VeriSign, líder do segmento. Se uma página de banco não exibir certificado, desconfie!
Agora, quando você vai digitar sua senha, já deve ter se acostumado com asteriscos, ou bolinhas que substituem as letras - aqui não há muito segredo, a questão é meramente para que a sua senha não seja vista, como em um caixa eletrônico.
Mas e as “Senhas Digitais”? Esse tipo de senha depende é um número diferente, que deve ser preenchido com cliques em um teclado virtual, em vez de digitado. Aqui, temos a proteção um tipo de software mal-intencionado chamado keylogger, que registra tudo o que você digita, assim como, em casos, cliques e imagens de sua tela. Como você não digita, não corre o risco de passar sua senha digital; do mesmo modo, como os botões do teclado virtual mudam de posição, além de corresponderem a diferentes valores a cada vez, é difícil adivinhar uma senha meramente registrando posições de cliques ou imagens.
Para operações, o mundo digital também possui mais uma barreira, graças aos Cartões de Segurança e Tokens. O cartão é simples: uma série de códigos, únicos para cada conta, que são pedidos a cada acesso. Vale lembrar, apesar dos bancos sempre avisarem - a cada acesso, só irão pedir um dos números, e nunca a tabela inteira.
Caso isso aconteça, saia do banco - você pode ter acessado uma página que está se fazendo passar por ele. Já os Tokens são pequenos aparelhos eletrônicos que exibem um código único ao cliente, e mudam frequentemente. Desse modo, não há como alguém forçar o acesso, a não ser que tenha o próprio Token em mãos.
Finalmente, uma dúvida frequente é a razão do tempo limitado de cada sessão. A existência de um prazo, além de reduzir o tempo que o usuário possa ficar expondo suas informações, caso esteja infectado
com software mal-intencionado, também evita o acesso à conta de um usuário que possa ter esquecido o computador logado no banco.
Comforme a tecnologia evolui nos bancos, com leitores biométricos e leitores de íris, podemos prever novas mudanças de padrão para acessos de casa. Mesmo assim, sabendo estas informações já é mais fácil de se proteger, ou pelo menos ter mais paciência com os bancos que parecem exigir tanto. Eles sempre avisam, mas não custa dar um lembrete final - atenção para e-mails, os bancos não enviam mensagens pedindo recadastramentos de senha!
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