Sensores determinam sozinhos o peso total a ser lavado e que tipo de tecidos estão no tambor
Foto: Divulgação
Os demonstradores da IFA 2010, em geral, não são os reis da simpatia - mesmo porque grande parte deles não fala inglês, o que dificulta a comunicação. Mas não parece ser o caso do pessoal da Siemens. Graças à atenção deles, descobrimos duas coisas: 1) a empresa vai muito além dos telefones e infraestrutura de telefonia que conhecemos no Brasil, afinal, são donos da Bosch; e 2) eles estão lançando uma lavadora de roupas ultrainteligente e muito, muito verde.
O nome pode remeter à tecnologia velha, mas a i-DOS é muito moderna. Primeiro, você enche os reservatórios de sabão líquido e amaciante - enche mesmo, até o limite da capacidade (1,3 litro de detergente e meio litro de amaciante). Depois, coloca a roupa no tanque, liga o botão e... esquece da vida.
Sensores determinam sozinhos o peso total a ser lavado (a capacidade máxima é de 8 kg) e que tipo de tecidos estão no tambor. Depois, uma pequena quantidade de água é liberada, a fim de ajudar os tais sensores a identificar quão suja está a roupa. Feitos os cálculos, a máquina libera a quantidade exata de sabão e água para promover a limpeza - com precisão milimétrica, diga-se de passagem. Nada de sobredose de sabão ou espuma poluindo o ambiente (e até se impregnando na sua roupa). "O reservatório funciona como um tanque de combustível, e dura 20 lavagens", explicou um dos solícitos atendentes do estande da Bosch + Siemens.
O wfk, instituto alemão de pesquisas sobre tecnologias em limpeza e sustentabilidade, testou a i-DOS antes do lançamento e garante que o uso da máquina é capaz de economizar mais de sete mil litros de água por ano, além de gastar 30% menos energia do que uma lava-roupas tradicional. Curiosidade: apesar de a Bosch ser mais conhecida mundialmente na área de Linha Branca, em alguns mercados a i-DOS será vendida sob a marca Siemens.
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