sábado, 29 de maio de 2010

Fãs fazem fila para comprar iPad em seu lançamento mundial.

Jake Lee foi o primeiro cliente a adquirir o novo iPad, em uma  loja da Apple no centro de Londres Foto: Reuters

Jake Lee foi o primeiro cliente a adquirir o novo iPad, em uma loja da Apple no centro de Londres


Consumidores ansiosos tomaram as lojas da Apple na Ásia e na Europa com a chegada do iPad às prateleiras fora dos Estados Unidos pela primeira vez nesta sexta-feira. O tablet começou a ser vendido nesta sexta na Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Itália, Japão e Suíça, e durante o mês de julho estará disponível na Áustria, Bélgica, Holanda, Hong-Kong, Irlanda, Luxemburgo, México e Cingapura.

Sean Bishop, que foi o primeiro a chegar à loja Apple da cidade de Bristol, no Reino Unidos, afirmou à BBC: "Esperei o lançamento desde o anúncio, em janeiro, pois acho que o iPad mudará a forma como as pessoas utilizam os computadores". Na loja Apple no centro de Londres, Jake Lee foi o primeiro cliente a adquirir um iPad.

O aparelho, um pouco menor que uma folha de tamanho carta e com uma tela sensível ao toque, é projetado para navegar na web, assistir a filmes e ler livros, e tem sido exaltado pela indústria editorial como um potencial salva-vidas.

A Apple já vendeu 1 milhão de iPads nos Estados Unidos desde sua estreia em 3 de abril, superando as estimativas mais otimistas de pré-lançamento. A procura foi tão intensa que a empresa atrasou o lançamento internacional em um mês.

A RBC Capital Markets estima que as vendas do iPad chegarão a 8,13 milhões de unidades no mundo até o final do ano.

"Eu queria tocá-lo o mais rapidamente possível. Senti uma emoção real quando o tive finalmente em minhas mãos", disse Takechiyo Yamanaka, 19 anos, que acampou em frente à loja da Apple em Tóquio na noite de quarta-feira para ser o primeiro na fila. E mostrou 'ao vivo' na internet sua aventura, segundo a agência Efe.

"Eu não vou comprar o iPad agora porque é caro. E eu sou um fã da Sony", disse Kengo Nakajima, um estudante universitário de 19 anos que acompanhava uma amiga na fila na loja da Apple em Ginza, distrito de Tóquio.

"É meio que uma decisão súbita, uma decisão emocional, porque realmente não é racionalmente justificável", disse Anna Kistner enquanto saía da loja da Apple em Munique, na Alemanha, com dois iPads. "É muito dinheiro".

O iPad está à venda na Alemanha, França, Itália, Suíça, Espanha, Grã-Bretanha, Japão, Austrália e Canadá.

Os preços para a versão mais econômica variam entre US$ 499 nos Estados Unidos e US$ 617 na Grã-Bretanha.

O alvoroço em torno do iPad ajudou a Apple a superar a Microsoft esta semana em valor de mercado para se tornar a maior empresa de tecnologia do mundo, marcando uma reviravolta notável de uma empresa que quase saiu do negócio em 1990.

As vendas internacionais são cada vez mais importantes para a Apple, que agora tem quase três quintos de sua receita fora dos Estados Unidos.

Japão
Assim como o telefone celular da companhia de Steve Jobs, o iPad conseguiu bagunçar importantes distritos comerciais da capital japonesa, como Omotesando ou Ginza, onde desde começo da manhã desta sexta se amontoavam centenas de pessoas em um dia de sol forte.

A loja Apple em Ginza foi um dos pontos com maior concentração de pessoas. Foram distribuídos guarda-chuvas com o famoso símbolo da maçã e garrafas de água para proteger os consumidores do calor.

Uma das pessoas na fila, Asako Sato, uma mulher de aproximadamente 60 anos, disse à agência Efe que tinha decidido ir à loja após ver notícias da movimentação ao redor do lançamento do iPad.

Kazuhiko Motomura, um empresário de cerca de 50 anos, afirmou que foi a comprar o iPad "porque lhe parece muito útil para seu trabalho, entre outras coisas para mostrar informações e vídeos de produtos".

No Japão, desde esta sexta-feira podem ser adquiridos dois modelos de iPad: um com conexão sem fio à internet e outro com serviço telefônico 3G, que será fornecido exclusivamente em parceria com a companhia Softbank.

Antes de chegar, o iPad já motivou a criação de novos conteúdos no Japão, especialmente no mundo editorial, que já oferece novas propostas em romances ou revistas para a tela de 9,7 polegadas do aparelho.

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